1. |
Ecos de um Tormento
03:36
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2. |
O Esvair da Existência
08:58
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Um lugar tão ermo
Uma viagem tão emocionante
Uma vida tão vazia
Uma criança triste!
Por onde andas entre meus pensamentos?
Sempre estive a olhar para ti
Sempre buscando lembranças repetitivas
Pensando em pular no abismo
Sem razão as atitudes nunca farão efeito
E talvez sim, ir embora seja a saída
Mas para onde?
Todos eles partiram
Não há mais habitantes
Não haverá mulheres para dar a luz a seus filhos.
Mas quem sou eu?
Onde eu estou?
As pessoas?
Nunca mais!
Eu sempre soube que estes dias chegariam
Eu sempre soube das poucas opções que haveriam
Eu não posso partir
Eu não posso olhar mais para o abismo mesmo as razões
Ela nunca se prenderá a minha realidade
Ao meu mundo sem habitantes
A minha vida se auto-destruindo.
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3. |
O Silêncio do Universo
04:04
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A lua nunca se aproximará do sol
Sempre tão perto da terra
Sinto que nos levará
Sinto que me perderei entre chamas e lamentos
Da extinção humana
A cada passo que a vida dar
A cada afastamento das noites, em buscar de um amanhecer
Cada vez mais perto
E toda noite solitário
Mais distante de mim mesmo
Uma eutanásia aliviaria está vida
Um drink envenenado
Está tão perto que mal posso enxergar
Sinto queimar até o fundo da alma
E toda noite solitário
A lua nunca se aproximará do sol, nunca poderá ama-lo
E eu já posso sentir meu corpo se desfazendo
E está voltando as cinzas do tempo
Para nunca mais acordar.
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4. |
Mundo Inóspito
04:00
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Aqui eu encontro meu fardo
Já esperado com seu fim trágico
Mais uma dose de morfina alivia... por enquanto
Dopado por lembranças
Vejo flashes rasgarem meu céu deixando marcas
E novamente o meu vício pede por favor
Mais uma dose de comprimidos
Meu êxtase infinito que corrompe meus sentidos
Dia após dia
A mesma tempestade se aproxima e logo em seguida some
Novamente sóbrio
Olho para as montanhas e me peço um cigarro
Talvez uma dose de álcool
Qualquer coisa para desviar-me dessa realidade
Que da continuidade a esse ciclo.
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5. |
Sem Esperanças na Vida
06:35
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As vezes eu tenho a sensação que tudo voltará ser como antes
Tenho a falsa esperança que sorrirei mais uma vez
Dói, saber que não tem mais volta
Dói, me ver desmoronando sob mim mesmo
Sem um ombro amigo, sem compreensão, sem conforto
Desilusão, afeta meus sentidos e a percepção de verdade faz me perder entre lugares que um dia estive, pessoas que uma vez foram embora
Fantasmas que hoje me assombram, mas será a eles ou eu mesmo?
Porque sou eu quem os busco, mas são eles quem estão mortos, na memória
Na minha triste vida, nas feridas que nunca se curam
Feridas marcadas na mente, que não morrem
A pior dor de quem não os pode ter
A nostalgia
Ela cresce aqui dentro
Talvez a pior dor do que está a beira do abismo.
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