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Mem​ó​rias

by Abisma

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1.
O tempo está acabando Eu fico mais esperançoso a cada instante de encontrar a tal felicidade eterna E meu sangue mancha-me de coragem Pois é muito real tudo isso ... sangrar e sentir dor Só isso é verdadeiro Eu enterro-me com meus sonhos Eu vivo sonhando com isto Minha existência esvanecendo aos poucos O tempo esta parando em total reflexo e atenção a mim Pois irei matar a mim mesmo para ir além de meu conhecimento e propósitos Um trauma perplexo ficara feito um dia chuvoso Eu estou aqui preso em mim mesmo Vivendo a bobagem chamada vida! E sei que posso termina a esses capítulos marcados por melancolia e falta de sentido Eu sei que posso destruir essa carne e por fim a minha vida Eu não estou preso a mais nada! Só há palavras de não poder Mais eu não estou preso a nada e irei matar a mim mesmo!
2.
Destruído mais uma vez por mentiras É impossível confiar nas pessoas Uma vez que elas te descartam facilmente Rasgando a noite Vejo que preferem a promiscuidade Isso é tão repugnante e nojento Uma aura negra me envolve Sou o anjo que chora e cansou de se sacrificar, por pessoas inúteis e sem caráter Pergunto qual é o meu real propósito? O ódio me toma conta, me manchando cada dia mais Já não me reconheço as vezes Imploro por uma luz no fundo dessa vala Um mar de falsidade e promessas quebradas Sufocado, não vejo bondade em mais nada Tudo é podre e acinzentado, sem vida Meu ódio ressoa cada dia mais intensamente Não sei se sou mais um anjo como costumava ser Como eu gostaria de esquecer De ser ingênuo mais uma vez Sinto falta daqueles tempos...
3.
Emergindo em lagrimas Doce água que escorre em meu rosto Amargo sentimento de está aqui Sentir tudo se desfazendo Mas quando sou só eu desmoronando Meu planto está secando Minhas lagrimas cessando Mas a dor é a mesma A lâmina que passa por meu pulso Eu sinto fundo uma dor marcante do que foi Que se torna um vestígio de lamúria Em quanto aqui eu choro até o último momento Até adormece em cima do meu sangue seco Ó, lastimável ser miserável. A imagem do fim refletindo a água sobre o chão As lagrimas que me afogo A solidão Um último corte Vejo a última gota cair de meu sangue... As lagrimas pararem junto a minha vida.
4.
Novamente aprisionado nas trevas da minha mente Eu não acredito mais em ideais utópicas Como o "ser feliz pra sempre" Por mais cruel que seja a felicidade é efêmera Tão efêmera que passa diante dos seus olhos e escorre entre seus dedos como água Mente maldita, esqueça esses pensamentos inúteis Bastava esquecer, e talvez não doeria tanto Mas tem momentos em que o ódio vem sussurrando baixo no seu ouvido O ódio é um demônio, que tem o seu próprio rosto, te pisa mais e mais... Logo depois vem a depressão com um abraço gelado e desconfortável Resvalando por um abismo que parece não ter fundo Tristes lembranças, por breves momentos peço para acordar e não lembrar de mais nada Sacrificando todas as minhas memórias, como um tributo pra me livrar de todos esses demônios. A guerra que esta na minha mente vai cessar.. Imagens se distorcendo... Esquecimento.
5.
Entre choros silencia-se um grito em uma mente que parou Suas veias já não pulsam seu coração repousa-se se adaptando a morte Meu réquiem-pessoas chorando por meu falecimento. Eu era tão jovem acreditando ser imortal e que podia fazer tudo. Anos, séculos, milênios já se passaram por mim e aqui me recordo de até onde sei que sou eterno. De repente tudo se distorce e eu percebo que estou aqui Abra os olhos é o que me diz Enxerga a esse mundo é o que, mas eu tenho medo. Eu pisei em espinho e senti... E eu não paro de sonhar nunca. E de repente tudo se distorce! Eu fecharei meus olhos só para não ver a própria espada destruir-me Tumor maligno, visão sem vida do meu ser. É tão doloroso estar aqui Eu queria um lugar para minha velhice Um canto do outro lado Eu não posso ficar de frente para isto É que dói tanto... E eu não paro de sonhar nunca. De repente tudo se distorce e eu percebo que estou aqui "Abra os olhos" é o que me diz Enxergar a esse mundo é o que mais tenho medo. Eu pisei no espinho e senti... Mas um dia vivi para lamentar-me dessa existência De uma memorável tragédia e mais uma tarde triste De alguém que se foi e que não sei se volta Da dúvida do que acontecerá se eu fizer Se nada disso faz mais sentido para mim Só uma nostalgia e noites de pesadelos Uma viajem sem fim através do angustioso tempo Eu só queria mais um dia após o dia de hoje disse a mim mesmo Mas de repente isso já não importa mais Por que o nome dessa doença é viver...
6.
Memórias 09:46
De frente para as lembranças Sinto que o tempo está passando A nostálgica dor de não poder tocar Lembrar-se de como foi, me trás uma visão do que poderia ter sido diferente. Impetuosamente meus erros retalham-me E lentamente a noite vai se afastando Dias congelam-se e voltam aos meus olhos como um forte vento, e uma rajada de desespero cortante. Revelando-me o erro que sou Não sei mais o significado da palavra confiança. Tudo é o motivo de dor, até os breves momentos de paz, é apenas uma ilusão para que eu caia mais fundo. E distante da luz a fria escuridão me abraça forte, sufocando e me banhando em laminas. Não consigo respirar, são como mãos da morte em cima do meu peito. A solidão que pesa A tristeza que carrego Toda culpa me faz perceber que meu maior erro é ainda está vivo. Isso com certeza é a morte Estar sozinho é doloroso, mas existe uma dor maior que é ser traído. Essa mistura de sentimentos negativos da origem a um ódio devastador. Que constrói um reino dentro de mim.
7.
Caminhando na planície gelada Sem mais sentir a dor física Vejo a figura culpada Fúnebre e solitária... Sinto a neve em meu rosto Denso vapor aquoso obscuro da atmosfera Tenho falta de clareza Embaraça minha visão Um leve estorvo Ela toca meu corpo Deitado sobre a névoa Lá no fim eu posso ver... Eu vejo meu futuro e nele estou morto Aqui caminhando sozinho encontrei o fim A morte toca-me E me leva para longe.

about

Lineup:
Seektor: Vocals
Skymning: Vocals and All instruments

credits

released October 10, 2015

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Abisma Brazil

Seektor - Vocals
Skymning - All instruments, vocals

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